Quando chove, há sempre um abrigo. Por vezes há um abraço ou um beijo, e esqueces a chuva.
Não sabes se queres que ela fique, ou vá embora.
Mas ela vai. E volta, e outro abrigo surgirá. Talvez outro abraço ou outro beijo, ou talvez a escuridão.
A água corre para o rio ali ao lado, e transforma-se. Talvez no próximo verão ela corra numa cascata, ou ribeiro. Mas corre. Corre sempre, e transforma-se.
Só não quero que corra nas tuas lágrimas. Pode vir correr nas minhas.

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