2022

Mais um ano que chega ao fim, e este não foi dos melhores. Começou de forma serena, com um vislumbre do final da pandemia, mas logo teve início uma guerra no continente europeu que chocou o Mundo. 
Um vazio e isolamento que vivi nos dois anos anteriores, parecia finalmente ter condições para terminar. Após um periodo de recuperação física e psicológica senti finalmete forças para dar algum rumo e acrescentar valor à minha vida. 
Mas tudo o que parecia fácil de construir ou reconstruir, ruía como um castelo de cartas. Foi difícil aceitar que vivia numa realidade feita de ilusões. Foi duro aceitá-las como desilusões. Entrei numa espiral de desespero e vazio... Um poço do qual ninguém me poderia tirar a não ser eu próprio. E saí. Saí com ajuda, mas saí. Pela primeira vez na vida recorri a terapia que me ajudou a um maior autoconheciemto e a enfrentar a vida com maior clareza.
O final do ano veio a revelar-se trasnforamador. Um ano de aprendizgem sobre os meus valores e as minhas valências. Confirmei na minha própria vida, que os valores humanos nos podem supreender de forma decepcionante.Um periodo de reconciliação comigo mesmo e consciencialização que a minha felicidade, depende essencialemnente de mim. Os outros podem ser criaturas que nos ferem, nos magoam e nos decepcionam. Podem nem entender, nem querer saber dos nossos sentimentos e das nossas fragilides. Cabe-me a mim não me colocar na posição de fragilidade, que me possa derrubar. 
Mas, tudo fica para a vida como uma lição. Sou eu que tenho de criar empatia com os bons, criar amizade com os que podem ser amigos. Criar amor com os que sabem amar e ser amados. 
O ano termina tranquilo como comecou. Cresci, aprendi, melhorei. Venci 2022. Venha 2023 ... 



Mecano - Un año más. 
Uma canção que marcou a minha adolescencia e faz lembrar as passagens de Ano em Madrid na Puerta del Sol


 

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